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Better (Di)version of Me
We say goodbye.
To people who stayed and now must go.
To moments that passed.
To places that obey their position as we move away, farther way.
To friends who have changed and now reinvent themselves - perhaps to say 'hello' again.
To lives and stories that must come to an end.
We cry a little.
This one was a goodbye year. And it's not even over yet.
Still no clue.
No idea what I'll spend my life on.
For now we'll just release. Leave it all behind and start again.
I say goodbye.
(Toast) Here's to the ones who stay. And to the ones who leave.
And here's to everything else.
'Za vstrechi!'
Agora compreendo-te.
Percebo a tua razão. Só não era minha porque em vez de aprendizagem
escolhi evasão.
Que é quase o mesmo que o recreio da tua aprendizagem.
E com o curso natural das coisas mal se nota a diferença.
Mas há diferença, sim.
Há-me a mim.
Onde é que isso estava?
Não, o mundo não é como eu pensava e
de cada vez que pensar ele pode ser diferente.
Algum deles há-de ser mais simpático que o outro
e o critério de desempate é sentido que faz (ou não faz).
Onde fizer mais sentido, bate o pé.
Menina feia. Menina linda. Menina.
Sim, tens razão. E eu admiro-te, porque cresces sempre mais depressa do que eu.
Quando chego, já tu lá estiveste antes de mim. Voltas atrás para me lançar um olhar reprovador,
fazes-me sentir tão errada, como sempre,
fora do compasso, fora de horas,
demasiado perto, demasiado longe,
nada.
Demasiado tua.
Quem te pediu, menino?
Menino mau. Menino bom. Lobo. Lobo Mau. Raposa. Principezinho.
Não estrangules a flor, que é isso então?
É assim que és responsável pelo que cativas?
*
A responsabilidade é só aprendizagem.
No recreio, vamos apertar as mãos e fazer as pazes.
Ele não disse. 'Gosto que estejas aqui, a olhar para mim, e esta gente toda à nossa volta. Gosto que olhes para mim para veres que eu estou a olhar para ti. Não quero que me admires. Eu sou só um pequeno carpinteiro à deriva num mar de oportunidades feitas de fumo ou água a dois passos do ponto de condensação. Amanhã posso não ter uma única moeda no bolso, mas continuo a ser a pessoa que gostas de encontrar pelo caminho. Sorrio-te enquanto te mostro como sou pequeno e inacabado. Estou ainda a começar; eu sei, eu sei que já devia estar longe. Mas não tenho pressa que me obrigue a não andar devagar.'
Ela disse. 'Gosto dessa camisola que trazes hoje. Faz-me lembrar cortiça ou madeira ou mel. És um pequeno arquitecto de sonhos, diz lá que não? Não me leves para lado nenhum, aqui está toda a gente, mas que mal é que isso tem? Aqui não está ninguém. Temos importância zero na vida um do outro, mas este momento é nosso. Sorri - para eu saber que estás feliz. Isso deixa-me feliz também. Os meus pensamentos são meus. E eu penso em ti, de vez em quando. Mas quando os momentos passam, já não são nossos. Já não são. E então? Dizemos até amanhã, e amanhã pode ser daqui a muito ou pouco tempo. Pode até não ser. Mas se for, que tu sejas sempre teu e que eu seja sempre minha, para que o momento seja nosso.'