tag:blogger.com,1999:blog-177806862024-03-14T03:03:24.622+00:00ABetter (Di)version of MeD@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.comBlogger116125tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-68350396058793986282010-02-16T23:49:00.004+00:002010-02-16T23:53:39.271+00:00<span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >I will always try to do what's best for you.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >I'll ruin it just to make it up to you.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >For my good reasons, mine alone.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >So you feel victory.</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >Though you know not what you are loosing,</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-family:georgia;" >And I don't have it in me, the strength to tell you.</span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-61354231937951721082010-01-24T02:19:00.004+00:002010-01-24T02:23:27.192+00:00<span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 0, 0);font-size:130%;" >Don't drive. Walk.</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv28EeLHP5jIjwmuj_L4WU3rTjrVUbTK8QO3Cn-hpDiqv0kZeWfL98Qe9EAJcoCEp73l5Q80KCf0P2s1OZBMixXOdQf6RSfeL0NSli2N2F0tUNrFYtXalu-bJi72OPh8Ecr0xB/s1600-h/DBKC000Z.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 399px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv28EeLHP5jIjwmuj_L4WU3rTjrVUbTK8QO3Cn-hpDiqv0kZeWfL98Qe9EAJcoCEp73l5Q80KCf0P2s1OZBMixXOdQf6RSfeL0NSli2N2F0tUNrFYtXalu-bJi72OPh8Ecr0xB/s400/DBKC000Z.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430125785539287138" border="0" /></a>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-84375822469702854822010-01-24T01:03:00.019+00:002010-01-24T02:18:46.273+00:00<span style="font-weight: bold;font-family:georgia;font-size:100%;" >Muda de direcção.</span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" > Vira à esquerda ou à direita, mas não fiques nem mais um segundo. Aqui passou à história e tu viraste a esquina, sem olhar para trás.<br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:georgia;font-size:100%;" >Muda de ideias</span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >, lembra-te que as ideias são só isso e que por si só não são nada, não obstante as novas filosofias do poder da mente ou uma lei da atracção. A realidade é outra coisa, livre desses pensamentos que avariam a fruição desencantada mas genuína do que existe, seja lá isso o que for.<br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:georgia;font-size:100%;" >Muda de atmosfera. </span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >Sai cá para fora. Se cá fora está frio, entra num café onde o ar é demasiado abafado e as pessoas riem alto e a felicidade delas não contagia. Sai de novo e respira fundo até sentires a urgência de uma casa, onde se janta a horas e se fala de coisas banais e se discute porque se sente o laço relutante da afinidade.<br /><br /></span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:georgia;font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;">Não.</span> </span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >Não se diz não só por dizer. Há sempre uma razão qualquer, que se ignora, que se contesta pelo confronto com o procedimento normal, que se conclui ser apanágio de uma intuição protectora, amigável. Enquanto ainda não sei porque disse </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;font-size:100%;" >não</span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >, lamento não ter dito </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;font-size:100%;" >si</span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;">m</span>. Tudo aponta para o erro crasso repetido até à exaustão </span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >e a tua mão padece o meu remorso.<br /><br />Eu sonho que não me enganei, enquanto mudo de direcção. Vejo de relance a parede contra a qual não me despenhei - <span style="color: rgb(0, 153, 0);">aviãozinho de sonhos fora do contexto</span>. Foi por pouco. Mas dou outras tantas voltas ao volante, como quem volta ao mesmo lugar, só para ter a certeza que não me enganei que me enganei. O caminho está cortado. «Isto é um assunto sério, o que é que estás a fazer? Volta para casa. Não, não cantes. Não te vais sentir melhor por causa disso. Nestas coisas não resulta, é outro campeonato. Faz assim: Na primeira oportunidade, assim que vires um caixote do lixo com ar sóbrio, digno, deita o coração fora. Despeja-o como quem oferece um peso insuportável à gravidade, e continua a andar como se nada fosse.»<br /><br />Encontro-te na esquina. Perguntas-me o que estou a fazer, se aquilo é o meu coração. Comentas como quem ridiculariza o desperdício de um coração em bom estado. Mal sabes tu o que lhe fizeste. Se te dissesse ias-te rir na minha cara, ou pior, fazer aquele ar condescendente - golpe certeiro. Mas não é. É ao lado. Vês-me onde eu não estou, quando falas comigo não é para mim e se me tocas é a tua pele que sentes. Sentes o acessório e os contornos que reconheces e queres para ti, como se não existisse mais ninguém - só tu e tu, e tudo aquilo que podes ter.<br /><br />E como sei que só sabes ler a introdução - entre bocejos, sentado em cima dos óculos, como quem não consegue tentar -, mudo de direcção e levo os contornos comigo. Se é um erro, tenho mesmo que o cometer. É o erro certo. </span><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" >Não é ideia minha e não é coisa que o coração possa discernir.</span><span style="font-size:130%;"><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" ><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:85%;" >Quando for tarde demais, não se vai dizer «É tarde demais». Não se vai dizer nada. </span><br /></span><br /></span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-31454797377943503952009-12-27T21:47:00.008+00:002009-12-27T22:27:23.269+00:00<span style="color: rgb(192, 192, 192);font-family:georgia;" ><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(102, 0, 0);"><span style="color: rgb(51, 102, 102);">Come back another day.</span></span></span><br /><br />E eu pensava, sim, eu pensava que havia uma razão. Que se poderia justificar tudo com uma evidência qualquer que me escapava. Só o mistério me deixa em suspenso, à espera da próxima palavra a perder-se da tua boca. Mas não há nada, tu és assim e eu sou assim também e por isso te percebo tão bem. Reproduzo os teus passos, qual detective. Imagino o estímulo que me levaria a dar uma resposta igual à tua. É lógico. Matemática pura. Só me custa não perceber, não ter leitura e nada para ler, e tudo para mal-entender. Pura cortesia e especulação, aceita. Não sejas como os que já foram.</span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-family:georgia;" >Acorda. A corda. Está aí. Corta-a à dentada, não a aceites. Vamos ser diferentes. Agora, que é o único tempo que existe. Diz o que tens a dizer, eu quero ouvir-te. Não fales de coisas que não me lembrem de ti, como te imaginei. Ajusta as contas e depois volta. Volta e deixa cair o véu que te cobre o rosto e envenena a interacção. Deixa-me ver aquilo que és e depois eu prometo que me vou embora. Quero deixar-te, especialmente se os teus braços estiverem atados. É a minha vez, eu sei. Por isso cobra a dívida, mas não me abandones na tua vida. Leva-me pela mão, mesmo aos lugares desertos,</span><br /><br /><span style="font-family:georgia;"><span style="color: rgb(192, 192, 192);">ou então não agarres na minha mão, mas olha para mim daquela maneira. Olha para mim e o meu copo meio vazio fica meio cheio, meio a transbordar e eu só ouço o teu cheiro e só vejo o sabor da tua boca. O teu nome, a minha não é capaz de o dizer. Não te chamo nada. E não acredito nada em ti. Então fecha a porta e olha para mim mais um bocadinho. Diz qualquer coisa que eu nunca te ouvi dizer, com a mesma voz. És tu. Imagina que és tu. E depois não sejas mais nada</span>.<br /></span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-89061392875920866702009-12-17T00:39:00.014+00:002009-12-18T00:01:31.098+00:00<span style="font-family:georgia;"><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Eu não sei coser. Faz mal?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - De certeza?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Absoluta.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Não te importas? (silêncio) Sei fazer algumas coisas, mas coser não.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não se cose, então.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Podemos falar?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Sobre o quê?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Sobre qualquer coisa.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Mas queres dizer alguma coisa em especial?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Não. Tu queres?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não. Mas podemos falar.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Podemos fazer o que eu quiser?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - De vez em quando.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E o que tu quiseres?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - De vez em quando também.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E o que é que fazemos quando não estivermos a fazer o que tu queres ou o que eu quero?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - O que calhar.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E se nos fartarmos?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não fazemos nada.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E se nos fartarmos de não fazer nada?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Fazemos qualquer coisa.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E se nos fartarmos um do outro?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Tu voltas para a tua casa e eu para a minha.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E se eu já não morar lá? As pessoas ficam diferentes depois destas coisas. E se for tarde demais para me ir embora?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Mais tarde ou mais cedo temos que ir embora.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - E isso é mais cedo ou mais tarde?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Quando for. Não faças tantas perguntas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Só pergunto porque quero saber.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não podes saber sempre tudo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Está bem, mas às vezes as coisas não fazem sentido e eu preciso que elas façam pelo menos algum sentido. Não é preciso muito.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não tens frio?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Não, tu tens?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Estou a morrer de frio.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - (após uma longa pausa) Se morresses ia-me fazer imensa confusão.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X ri.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - A sério. Se te acontecesse alguma coisa e me telefonassem a dar a má notícia ou a dizer que tinhas ido parar ao hospital, o meu coração ia encolher como uma ervilha esmagada ao meio. Há outras pessoas que me fazem rir e que têm coisas bonitas, coisas de que eu gosto, mas se lhes acontecesse alguma coisa não me ia fazer tanta confusão. Isso deve querer dizer que me importo contigo. Às vezes penso em ti e até te acho antipático, não sei porquê. Mas as coisas que não são bonitas em ti cativam-me mais que a beleza de muitas pessoas. (pausa) Nem me lembro de ter frio. Mas tu lembras-te. É mau sinal.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Não digas disparates. Há outras coisas de que não me lembro quando estou ao pé de ti.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - A falha de memória é sinónimo de apreço?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Pode ser.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Secalhar era melhor pormos uma pedra sobre o assunto. Isto pode correr mal.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Se correr mal, fazemos as malas e vamo-nos embora. Tu segues o teu caminho e eu sigo o meu.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Eu não tenho bom sentido de orientação. Mas o meu sempre é melhor que o teu. Ainda nos perdíamos e aí precisávamos mesmo um do outro e não sabíamos como nos encontrar.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">X - Quando lá chegarmos logo pensamos no assunto. Ainda é cedo. Dorme e não me faças mais perguntas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">(silêncio)</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">Y - Já estás a dormir?</span><br /></span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-19582164937878053602009-12-17T00:10:00.013+00:002009-12-17T00:38:51.869+00:00<span style="color: rgb(51, 204, 0);font-family:georgia;" >Diz que sim. <span style="color: rgb(51, 0, 0);">Eu digo que sim também, para não estar sempre</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">a dizer que</span> não.</span><br /><span style="color: rgb(51, 204, 0);font-family:georgia;" >Diz, sim. Não importa a quê.<br />Salta.<br />Eu não levo pára-quedas. A queda não pára nunca e ainda bem. Só p'ra dizer que estou<span style="color: rgb(51, 51, 51);"> </span></span><span style="color: rgb(51, 0, 0);font-family:georgia;" >viva</span><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-family:georgia;" ><span style="color: rgb(51, 204, 0);">, eu salto. Contigo. Ou sozinha e depois encontro-te no caminho. É bem melhor assim. </span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><span style="color: rgb(51, 204, 0);">Diz que sim, só para eu saber que tu percebes a língua que se inventou entre nós sem darmos por isso. Sem que a saibamos falar. Demora o tempo que quiseres. A espera não acaba e tu já chegaste, desde sempre, desde longe.<br /><br /></span></span></span><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-family:georgia;" ><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);"> Se me vires do avesso não me vires ao contrário,<br /></span></span></span><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-family:georgia;" ><span style="color: rgb(51, 204, 0);">já sabes que isso não se faz</span><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><span style="color: rgb(51, 0, 0);">.<br />Faz-se o melhor que se pode com o que há,<br />que é perfeito, por defeito.<br /><span style="color: rgb(51, 204, 0);">Sorri como se não ouvisses tudo o que é dissonância.<br />É disso que somos feitos. De tudo o que há<span style="color: rgb(51, 0, 0);"> de errado e</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0);">não se pode mudar.</span><br />É bem melhor assim.</span></span></span></span><br /><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(51, 0, 0);"></span><br /><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-family:georgia;" ><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><span style="color: rgb(51, 0, 0);"><span style="color: rgb(51, 204, 0);"><span style="color: rgb(51, 0, 0);"></span></span></span></span></span></div></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-6064782443780379572009-11-18T12:28:00.006+00:002009-11-18T12:57:27.438+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0jeq-iYJgKlizpvz4Q9EIz0rjOlW6hFmgn06AUxUJ40zxtOt0jvOCuW8gs9k1LJXlMAVsjb7dLxeIVmcDjMUT7JVRf5uReJ-DcXy5x2gcmpq7GccUIHplEAEsntvSAVr5qeo/s1600/2496502335_e57d5d8ab1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405426430374095842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0jeq-iYJgKlizpvz4Q9EIz0rjOlW6hFmgn06AUxUJ40zxtOt0jvOCuW8gs9k1LJXlMAVsjb7dLxeIVmcDjMUT7JVRf5uReJ-DcXy5x2gcmpq7GccUIHplEAEsntvSAVr5qeo/s400/2496502335_e57d5d8ab1.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPuYkGO53IR6byPgq_oY6FFYil9bsjEyq4u3HtKdQ5FzglhUMXnZXZf456EiV_cdQEWUbUvvUop98M3CIeNhqko_XqgkTr7ZgooqaWYJ8BLP3VxZDFoDD1LE9JnZUZi6D7oVC2/s1600/sem+título.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405424916396626770" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 250px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPuYkGO53IR6byPgq_oY6FFYil9bsjEyq4u3HtKdQ5FzglhUMXnZXZf456EiV_cdQEWUbUvvUop98M3CIeNhqko_XqgkTr7ZgooqaWYJ8BLP3VxZDFoDD1LE9JnZUZi6D7oVC2/s400/sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div>Share this. </div><br /><br /><div>Let's share this, chéri.</div><br /><br /><div><span style="color:#000000;">The Mon Chéri is a single-wrapped combination, consisting of a "heart" of </span><a title="Cherry" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cherry"><span style="color:#000000;">cherry</span></a><span style="color:#000000;">, floating in a special </span><a title="Liqueur" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Liqueur"><span style="color:#000000;">liqueur</span></a><span style="color:#000000;"> and contained in a plain chocolate housing, says Wiki.</span></div><br /><br /><div>But <em>oh</em> no. </div><br /><br /><div>Mon Chéri c'est une expression de tendresse. </div><br /><br /><div>C'est la personne avec qui je veux partager quelque chose.</div><br /><br /><div>L'amour est fou, dit Balibar.</div><br /><br /><div>Sim o amor é vão, diz<em> O Sopro do Coração.</em></div><br /><br /><div>É certo e sabido.</div><br /><br /><div></div>.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.<br /><br /><div><em></em></div>Clave, clave, clave.<br /><br /><div><em>Tem cuidado e tira a teima. Vê aquilo que sou.</em></div></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-1708081377284950802009-10-20T21:28:00.019+01:002009-10-21T22:16:03.720+01:00<span style="font-family:georgia;color:#666666;">A tristeza é tua. A alegria é <strong>nossa</strong>.<br />O tempo é da relatividade e no <span style="color:#330000;">espaço</span> não cabemos os dois, juntos.<br />Apetece-me partir os pratos e desarrumar os papéis que tens em cima da secretária, <u>posso?</u> Com as mãos que cheiram a insubordinação. E a pecado. A mais um dia de tempo inútil.<br />Não, não fiz nada. Roubei-te mais um milímetro de <span style="color:#ff0000;">c</span><span style="color:#663333;">a</span><span style="color:#006600;">l</span><span style="color:#cc6600;">e</span><span style="color:#339999;">n</span><span style="color:#ff6666;">d</span><span style="color:#ffffff;">á</span><span style="color:#000000;">rio</span>. Mas o</span><span style="font-family:georgia;color:#666666;"> ar que respiro não tem preço, e mesmo assim eu pago-o </span><br /><span style="font-family:georgia;color:#666666;">dia-sim dia-não, <span style="color:#000000;">hoje não</span>,<span style="color:#999900;"> </span><span style="color:#663300;">amanhã </span><span style="color:#999999;">prometo</span>.<br />Neste fim de tarde meio escuro, o chá desaparece para dentro das chávenas e eu aprendo a gostar de ti com <span style="color:#999900;">laç</span>os feitos de<span style="color:#666666;"> mel.</span> Se não fosse a memória, adeus romantismo. Mas eu lembro-me e guardo-te comigo por uma questão de sobrevivência. É um mistério quando isso acontece, mas acontece. A defesa adormece, qual tigre manso.<br /><span style="color:#000000;"><em>Dorme, segura na minha mão e até amanhã.</em> </span><br />Quando chegar a altura, eu digo-te.<br />Enquanto sonhas, vou pintar o chão e a porta do quarto com estrelas de meia-noite e <span style="color:#ffffff;">pombas em ponto-cruz</span> - pela paz ou pelo amor ou coisa do género. Depois encaminho-te à porta e sussurro-te o adeus sentido de quem recebe visitas pela vida fora para correr com a vida para dentro. </span><span style="font-family:georgia;color:#666666;">Já não és meu, já não me lembro de como era seres meu. Adeus é uma palavra triste, mas vai-te embora. A sério. Somos todos <span style="font-size:180%;">um</span><span style="font-size:100%;">, o mesmo, não me vais fazer falta.</span></span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-57428764332285858332009-10-04T19:31:00.013+01:002009-10-21T22:17:14.636+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3rzNd6_dBCC_vTxOS6eMbtY4A7ZhNDVLRqxxRaJ_LVGc5aWFoK2jp1Uz6ELUCbxapWPAhHVSfTEi5UKyxixSjslea_nJ-zTpZ3_ltdjyjg8DO1TlSOzBakEQ04u7ky5GcLxpa/s1600-h/sem+título.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394801982158504866" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 357px; CURSOR: hand; HEIGHT: 259px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3rzNd6_dBCC_vTxOS6eMbtY4A7ZhNDVLRqxxRaJ_LVGc5aWFoK2jp1Uz6ELUCbxapWPAhHVSfTEi5UKyxixSjslea_nJ-zTpZ3_ltdjyjg8DO1TlSOzBakEQ04u7ky5GcLxpa/s400/sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeBBeL4EyQ681-aVsP67JgfIXXDUs7jfZHtYTTmfeY9p4vadzXiYEzgZ2mdAt_T_uLEQgzca9hhxvF2I5soIzY50OKBVUSm2-gPAGi9_D7yzqOn3U4P5arzmJfmRie4k54DUW/s400/hiroshima-mon-amour.jpg"></a><br /><br /><div><a href="http://efeitoplacebo.files.wordpress.com/2009/06/hiroshima-mon-amour09037023-42-1111.jpg"></a><br /><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;color:#996633;"></span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;color:#996633;"></span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;color:#996633;">Go on and grow me a heart.<br /><br />I'll give it all to you, I want to.<br /><br />And everything that may be wrong with you, I'll take it gladly.<br />The way your voice sounds in my ears, and the hands with which you build the world I long to see, and the things you make me want to be, even against my will. It's against my better judgment, all of it. But I feel it. And it feels right. Feels right to embrace your wrong as I seem to talk about it over and over, just 'cause I can find none. I'll find something eventually.<br /><br />In the meantime, do let yourself in.</span></div></div></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-38390371292318787202009-07-09T22:15:00.020+01:002009-10-21T22:18:06.645+01:00<p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"><span style="color:#330033;">We say goodbye.</span> </span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">To people who stayed and now must go. </span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">To moments that passed. </span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">To places that obey their position as we move away, farther way.</span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">To friends who have changed and now reinvent themselves - perhaps to say 'hello' again. </span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"><span style="color:#999999;">To lives and stories that must come to an end.</span> </span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"><span style="color:#cc0000;">We cry a little.</span> </span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#666666;">This one was a goodbye year. And it's not even over yet.</span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">Still no clue.</span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">No idea what I'll spend my life on. </span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">For now we'll just release. Leave it all behind and start again.</span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;">I say goodbye.</span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#999999;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"><span style="color:#666666;">(Toast) </span>Here's to the ones who stay. And to the ones who leave. </span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;"></span></p><p><span style="font-family:georgia;color:#cc0000;">And here's to everything else.</span></p><p><span style="color:#cc0000;"></span></p><span style="color:#cc0000;"><blockquote><span style="font-family:georgia;color:#330000;"><blockquote><p align="left"><strong>'Za vstrechi!'</strong></p></blockquote></span></blockquote></span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-52551334375397501612009-06-28T18:51:00.002+01:002009-06-28T18:57:35.592+01:00<span style="color:#ff6600;">'</span><span style="color:#999900;">Your stitches are all out<br />But your scars are healing wrong<br />And the helium room inside your room has come undone<br /><br />And it's pushing up at the ceiling<br />And the flickering lights it cannot get beyond<br /><br />Oh everyone takes turns<br />Now it's yours to play the part<br />And they're sitting all around you<br />Holding copies of your chart<br /><br />And the misery in their eyes<br />Is synchronized and reflected into yours<br /><br />Hold on<br /><strong>One more time with feeling</strong><br />Try it again<br />Breathing's just a rhythm<br />Say it in your mind<br />Until you know that the words are right<br />This is, why we, fight<br /></span><br /><span style="color:#ff6600;">Do do do do do do-we-oo-we-oo-we-oo</span><br /><span style="color:#ff6600;">Do do do do do do </span><span style="color:#ff6600;">Do do do do do dooooooooo</span><br /><br /><span style="color:#999900;">You thought by now you'd be<br />So much better than you are<br />You thought by now they'd see<br />That you had come so far<br />And the pride inside their eyes<br />Would synchronize into a love you've never know<br />So much more than you've been shown<br /><br />Hold on<br /><strong>One more time with feeling</strong><br />Try it again<br />Breathing's just a rhythm<br /><br />Say it in your mind<br />Until you know that the words are right<br />This is, why we, fight<br />This is, why, we fight<br /></span><br /><span style="color:#ff6600;">Do do do do do do-we-oo-we-oo-we-oo</span><br /><span style="color:#ff6600;">Do do do do do do Do do do do do dooooooooo'</span><br /><span style="color:#ff6600;"></span><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;color:#000000;">One More Time With Feeling,</span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;color:#000000;">Regina Spektor</span></em></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-25004991217058098272009-05-11T23:47:00.008+01:002009-05-11T23:56:26.094+01:00<p><span style="color:#339999;">Russia</span>, <span style="color:#ff6600;">Russia</span>, <span style="color:#cc0000;"><strong>Russia</strong></span>.</p><p></p><p></p><p><em>I do miss you.</em> </p><p></p><p></p><p></p><p></p><p><span style="color:#000000;">(sigh)</span> </p><p>'A thousand times goodnight.'</p><p></p><p>*</p><p></p><p></p><p></p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-91183843026442174342009-04-27T00:38:00.012+01:002009-05-01T01:36:46.961+01:00Quando o fim acontece, tu nunca estás lá. Estás sempre longe. Moras numa caixinha fechada, lado a lado com a minha, mas só te vejo de vez em quando, nos raros momentos em que ela permite transparência. Mas só a transparência da tua máscara, se for. Não saberás talvez as palavras certas, então não dizes nada - mas há os teus braços, firmos como uma rocha para além da qual se adivinha (pelo som) um riacho ou um oceano qualquer.<br /><br />Quando percebo que me enganei, sinto-te a falta como a um erro que gostava de ter cometido. Passo a vida a mandar-te embora, continuo sem saber se quero que fiques e não faço ideia de onde estás. Quando te encontro pelo caminho, sinto-te o corpo separado do meu como se fosse invasão e digo sempre «não, 2 mais 2 não são necessariamente quatro». Não sei dizer que sim, e tu não fazes ideia de quem eu sou. Passo o tempo a enganar-te, porque não te sei responder a essa pergunta.<br /><br />Quando está frio e às vezes quando chove, eu corro para casa. Chego, sento-me na cama e espero que o que é permeável ignore as gotas de chuva. Deixo que o cansaço me assente bem, para que o sono pareça sagrado. Imagino que a tua caixa se abre e tu existes no meu mundo, estás sentado à minha frente e olhas para mim como se soubesses exactamente o que estás a ver.<br /><br />Quando agarras na minha mão, eu ouço o rio a correr<br />e não tem mal que a vida desague inevitavelmente na morte. A ortografia é pouquíssimo importante, os soldados britânicos têm comichão no queixo e o vento a assobiar por entre as folhas das árvores faz-nos sentir eternos.<br />Mas tu nunca estás lá.D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-49070275550756990852009-04-27T00:31:00.011+01:002009-04-27T00:38:16.934+01:00<p><span style="color:#663300;"><strong>When someone</strong><em> <span style="color:#000000;">dies</span></em><strong>,</strong> </span></p><p><span style="color:#663300;"><strong>I'm not sure whether we cry for them or for all the ones who <span style="color:#c0c0c0;">stay</span>.</strong></span></p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-66080549757057683192009-04-17T00:23:00.004+01:002009-04-17T00:25:02.734+01:00<p><span style="font-size:130%;color:#990000;">Culpa?</span> <span style="font-size:85%;">Para que serve isso, mesmo?</span> </p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-69872196911204419332009-04-11T16:37:00.003+01:002009-04-11T16:41:59.881+01:00<p><span style="color:#c0c0c0;">Listening to your voice calms me down. </span><span style="color:#c0c0c0;">Makes me feel not-so-lonely. </span><span style="color:#c0c0c0;">See I didn't know I was.</span></p><p><span style="color:#c0c0c0;">So I play your songs over and over again.</span></p><p><span style="color:#c0c0c0;">But sooner or later the music stops. And then, out of the blues-like-silence, all I hear is the washing machine. Funny enough, it makes life seem not-so-tragic.</span> </p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-62348593034696127532009-04-05T23:21:00.012+01:002009-04-11T11:47:46.417+01:00<span style="color:#cc6600;">i read you stories while you are asleep.<br />i hope you don't mind me saying this, but you're <span style="font-size:78%;">mine</span>.<br />since my heart memorized the smell of you existing and the silence painted on that transparent veil with which you covered your face, i dare to guess why i mustn't give you up.<br />not just yet.<br />move in closer, there are nice things happening where the unafraid endure.<br />and my world was a lot emptier before you showed up, so we may read to each other.<br />it may keep us satisfied and a bit happier.<br />your manners are socially equipped but i suspect that doesn't make you too shallow.<br />we talk the way we talk, we do the things we do, we are something - whatever it is, it doesn't matter for the (time) being.<br />tic-tac.<br />i'm waiting.<br />it always takes time.<br />(i hope your name's not godot.<br />-<br />and i hope you got chiclets.)</span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-70828655220223480372009-03-30T02:37:00.010+01:002009-03-30T11:20:27.128+01:00<p align="right">Agora compreendo-te. </p><p align="right">Percebo a tua razão. Só não era minha porque em vez de aprendizagem </p><p align="right">escolhi evasão. </p><p align="right">Que é quase o mesmo que o recreio da tua aprendizagem.</p><p align="right">E com o curso natural das coisas mal se nota a diferença.</p><p align="right">Mas há diferença, sim.</p><p align="right">Há-me a mim.</p><p align="right">Onde é que isso estava?</p><p align="right">Não, o mundo não é como eu pensava e</p><p align="right">de cada vez que pensar ele pode ser diferente.</p><p align="right">Algum deles há-de ser mais simpático que o outro</p><p align="right">e o critério de desempate é <em>sentido</em> que faz (ou não faz). </p><p align="right">Onde fizer mais sentido, bate o pé. </p><p align="right"><span style="color:#666600;">Menina feia<strong>.</strong></span> <span style="color:#339999;">Menina linda.</span> <strong>Menina. </strong></p><p align="right"><span style="color:#000000;"></span></p><p align="right"><span style="color:#000000;">Sim, tens razão. E eu admiro-te, porque</span> cresces sempre mais depressa do que eu. </p><p align="right">Quando chego, já tu lá estiveste antes de mim. Voltas atrás para me lançar um olhar reprovador,</p><p align="right"></p><p align="right">fazes-me sentir tão errada, como sempre, </p><p align="right">fora do compasso, fora de horas, </p><p align="right">demasiado perto, demasiado longe,</p><p align="right">nada.</p><p align="right">Demasiado tua. </p><p align="right">Quem te pediu, menino? </p><p align="right"><span style="color:#660000;">Menino mau. </span><span style="color:#339999;">Menino bom.</span> <strong>Lobo.</strong> <span style="color:#990000;">Lobo Mau.</span> <em><span style="color:#ff9966;">Raposa</span>.</em> <span style="color:#66cccc;">Principezinho.</span></p><p align="right"><span style="color:#000000;">Não estrangules a flor, que é isso então?</span></p><p align="right">É assim que és responsável pelo que cativas?</p><p align="right"></p><p align="right"></p><p align="right">*</p><p align="right">A responsabilidade é só aprendizagem. </p><p align="right">No recreio, vamos apertar as mãos e fazer as pazes. </p><p><span style="font-size:85%;"></span></p><p><span style="font-size:85%;"></span></p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-85325939591579868142009-03-24T01:01:00.015+00:002009-04-06T00:06:31.644+01:00<span style="color:#999999;">Às vezes dou por mim a morar num mundo qualquer longe daqui - nas esperas, quando os movimentos do mundo não me distraem. Tudo faz sentido, tudo está no seu lugar, </span><br /><span style="color:#999999;">mas eu nunca pertenço, nem me convenço com a solução matemática para o problema que é <span style="color:#ffcc66;">literário</span>.<br />Tenho o casaco virado do avesso.<br />A saia é demasiado comprida para perceber porque é que os sapatos não me cabem nos pés,<br />(será que cresci assim tanto de um dia para o outro?)<br />E porque é que temos que andar tanto? Para onde é que vamos?<br /><span style="color:#000000;">Vamos dizer-te adeus, avó.<br />Queria despedir-me à distância dos resquícios da tua existência,<br />para mim já não estavas ali.<br />Mas acabei por dar dois ou três passos, os passos necessários,<br />beijei a tua testa e pousei as minhas mãos sobre a tua cara.<br />Estavas tão <span style="color:#000000;">fria</span>. </span></span><br /><span style="color:#999999;"><span style="color:#000000;"><br /></span><span style="color:#333333;"><span style="color:#666600;"><em>Dentro do café está quente. O fumo incomoda-me, especialmente quando me lembro que os fumadores passivos acabam por ser mais prejudicados que os activos. Mas 'ninguém cá fica', como eles bem dizem. Por isso acho que não faz mal. De que é que vale defendermo-nos tanto, afinal de contas? Esforço-me por sorrir, forço um bocadinho de alegria, amanhã pode ser tarde e a festa ter acabado. Mas mesmo quando estou alegre, fica em mim esta tristeza afável - macaquinho de feira sentado no meu ombro. Tenho-lhe carinho até, mas faz-me pensar, faz-me sentir que me falta ainda um pedaço grande de vida para existir. Brincamos e rimos e falamos de coisas banais. Somos sinceros, amigos e, assim, não estamos sozinhos. Mas nunca deixamos de estar. </em><br /></span><br /></span></span><span style="color:#999999;"><span style="color:#333333;"></span></span><span style="color:#999999;">Não quero pensar mais. E quero ter mais razões para sentir, que assim não sinto que sinto em vão. Guardo comigo os sonhos, as lembranças, as tintas para pintar um mundo onde ainda não cresci demasiado. Os filmes, os livros, a música. Mudei tanto (tanto) que continuo na mesma.<br /><br />E quando olhas para mim como se eu fosse grande e tivesse culpa do que nem adivinho...<br />Sofres quando não precisas, usas esse tom sério e responsável que me condena, como se não soubesses falar outra língua.<br />Vejo-te pintar um céu negro, trovoada e pedras pesadas nos teus sapatos,<br />e eu fico à porta - não, obrigada.<br />Aqui deste lado o tempo é mais ameno,<br />o sol ilumina-te os traços que eu reconheço e eu enxugo-te os cabelos molhados pela chuva que já passou.<br />Está tudo bem. Não esperas mais do que tenho para te dar.<br />E tens a coragem de o receber.<br />Amanhã seremos nós, mas tão diferentes</span><br /><span style="color:#999999;">que tudo isto não terá sido mais que uma festa que continua agora noutro lugar.</span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-53222013863331363462009-03-23T14:05:00.009+00:002009-04-06T00:02:46.049+01:00- Quero tomar conta de ti.<br />- Então porque é que mataste o meu gato?<br />- Oh, não mudes de assunto. Sabes perfeitamente que esse teu gato tem instinctos suicidas. Para não falar do facto de ele ser um cão.<br />- Seja como for. Se nem sabes tomar conta do meu gato, como é que vais tomar conta de mim?<br />- Ao abrigo da lei universal nº 12345 do artigo 7., redigido em atenção às circunstâncias biológicas da raça humana que dizem - e não cito porque nunca o li na íntegra - que a minha estrutura óssea e muscular foi arquitectada pela natureza para proteger a tua, claramente mais frágil.<br />- Não me parece que haja perigo à vista, Tarzan. Deixa-te estar.<br />- E o Direito? E a Moral?<br />- A minha Ética pessoal permite-me declinar a gentileza com que dispensas esse teu escudo sem crises de consciência. Porque não te sentas simplesmente ao meu lado? Isso. Mas não fiques tão irrequieto.<br />- Não sei funcionar assim. Não é natural. O que é que é suposto eu fazer agora?<br />- Sei lá. O que quiseres. Podes dizer qualquer coisa e depois eu respondo-te. Ou podemos ficar em silêncio. Já sabemos o que é que somos segundo a lei tal do artigo tal da biologia, mas eu não te conheço. Ninguém te tira o talento para a dualidade de que tanto falas. Mas há muito mais que se lhe diga quando se trata de uma pessoa. Podes só ser tu por um bocadinho, para eu te ver e poder sentir qualquer coisa mais que a tua estrutura óssea quando te abraçar?<br />- Mas onde há amor não há poder.<br />- Exactly.<br /><br /><br /><span style="color:#663366;"><em>If I fell in love with you</em><br /><em>Would you promise to be true</em><br /><em>And help me understand</em><br /><em>'Cause I've been in love before and I f</em><em>ound that love was more than just holding hands. </em><br /><em></em><br /><em>If I give my heart to you </em><br /><em>I must be sure from the very start</em><br /><em>That you would love me more than her...</em><br /><em></em><br /><em>If I trust in you, oh please</em><br /><em>Don't run and hide...</em><br /><em></em></span><br /><br /><div align="right"><em>Beatles, The</em></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-20681975764243403862009-03-17T01:52:00.004+00:002009-04-06T00:00:54.251+01:00<em><span style="color:#cc9933;">In vino veritas.</span> </em><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">But the next day you can't remember.</span></div><br /><br /><br />The truth shall set you free (+ give you a giant headache).D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-82095775836169728502009-03-17T01:32:00.007+00:002009-03-17T02:06:46.372+00:00<p><span style="color:#336666;">La, la, la, la, la. (There's a song in my head.) </span></p><p><span style="color:#336666;">Bum, bum, bum, bum - pa! (There's a drum in my bed.)</span></p><p><span style="color:#336666;">C, D, E, Bflat - (Tonight I'll sleep tight and dream of the things I missed when I was awake.)</span></p><p><span style="color:#336666;"></span></p><p><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p><p align="right"><span style="color:#999900;"></span> </p><p align="right"><span style="color:#663333;">~Your absence is coming, I can feel it.</span></p><p align="right"><span style="color:#663333;">And I won't heal it with all the loving arms in the world.</span></p><p align="right"><span style="color:#336666;"></span></p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-28330105255293381782009-03-12T23:29:00.009+00:002009-05-01T01:42:05.176+01:00<div align="left">Certa vez tive um sonho estranho.<br /><br />Estava num país qualquer experimental - esta é a palavra mais acertada que me ocorre para descrevê-lo - onde a ameaça de guerra era tácita e o inimigo absolutamente anónimo. Estávamos sozinhos. Só havia um lado, onde estava o 'Nós', e o 'Outro' era só o perigo que pairava no ar meio nebuloso e dava nós no fundo dos nossos estômagos.<br /><br />Lembro-me que tínhamos todos idade para frequentar o ensino primário, também nós éramos um pouco experimentais e bizarros, órfãos e assustadiços. Lembro-me apenas de uma sala de aula servilmente claustrofóbica - o chão forrado por uma carpete castanha clara, na parede à nossa frente a projecção de um filme a preto-e-branco sem vestígio de humanidade. Ninguém sabia bem o que estava ali a fazer. Só o medo pairava sobre as cabeças de todos, inclusivé dos professores, que eram ligeiramente mais baixos que os próprios alunos e de longe mais temerosos.<br /><br />Mas aquilo que realmente me impressionou foi um momento particular em que, ao sentir um ligeiro desconforto, baixei a cabeça e olhei para as minhas mãos. Na palma, em vez da pele tracejada pelas linhas habituais, um corte que a separava em duas partes iguais, qual janela, e deixava ver um conteúdo peturbador. No interior, pequenos véus feitos de uma matéria qualquer irreconhecível agitavam-se suavemente, como se de cortinas ao sabor do vento se tratassem, rodeadas por pequenas ramificações que faziam lembrar plantas e que cresciam cada vez mais, para depois se enredarem umas nas outras e desaparecerem de novo para o nada, de onde surgiam sempre outras tantas.<br /><br /><br /></div><div align="left">Toda essa ágil movimentação resultava numa dor que a atmosfera anestesiante potenciava, uma sensação de estrangulamento das veias e artérias, agora convertidas em ramos e folhagem. </div><div align="left">Ao mesmo tempo, o fascínio que acompanhava o testemunho do espectáculo, tão belo e assustadoramente visceral. Se o funcionamentointerno da minha mão era puramente vegetal, talvez eu fosse, afinal, semelhante a uma planta. </div><div align="left">De repente, e apesar da dor pesada que ainda persistia, senti-me a salvo de todos os perigos que pesavam sobre o meu jovem entendimento. </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;color:#006600;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;color:#003300;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;color:#c0c0c0;">Naquele momento, foi quase como se até pudéssemos ser livres...</span></div>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-50054611668093470382009-03-03T02:10:00.003+00:002009-04-05T23:58:57.056+01:00<span style="color:#cc0000;"><span style="color:#990000;">Se a Eva comeu a</span> <span style="color:#666666;">maçã</span></span><span style="color:#990000;">, foi porque estava com falta de açúcar no sangue. De certeza que o médico aprovou.</span>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17780686.post-2535171424124589812009-03-03T01:41:00.003+00:002009-03-03T02:07:44.106+00:00<p><span style="color:#666666;">Ele não disse. 'Gosto que estejas aqui, a olhar para mim, e esta gente toda à nossa volta. Gosto que olhes para mim para veres que eu estou a olhar para ti. Não quero que me admires. Eu sou só um pequeno carpinteiro à deriva num mar de oportunidades feitas de fumo ou água a dois passos do ponto de condensação. Amanhã posso não ter uma única moeda no bolso, mas continuo a ser a pessoa que gostas de encontrar pelo caminho. Sorrio-te enquanto te mostro como sou pequeno e inacabado. Estou ainda a começar; eu sei, eu sei que já devia estar longe. Mas não tenho pressa que me obrigue a não andar devagar.'</span></p><p><span style="color:#666666;">Ela disse. 'Gosto dessa camisola que trazes hoje. Faz-me lembrar cortiça ou madeira ou mel. És um pequeno arquitecto de sonhos, diz lá que não? Não me leves para lado nenhum, aqui está toda a gente, mas que mal é que isso tem? Aqui não está ninguém. Temos importância zero na vida um do outro, mas este momento é nosso. Sorri - para eu saber que estás feliz. Isso deixa-me feliz também. Os meus pensamentos são meus. E eu penso em ti, de vez em quando. Mas quando os momentos passam, já não são nossos. Já não <em>são</em>. E então? Dizemos até amanhã, e amanhã pode ser daqui a muito ou pouco tempo. Pode até não ser. Mas se for, que tu sejas sempre teu e que eu seja sempre minha, para que o momento seja nosso.'</span> </p>D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3nhttp://www.blogger.com/profile/12903908087921839018noreply@blogger.com0