Concept.
I'll make one up for the sake of imagination.
But I won't paint your face on it.
1.6.08
31.1.08
Jung, don't be so uncanny to Freud.
Freud, let Jung play Psychoanalysis too.
Kiss and make up, kids.
(We're all scr*w*d anyway.)
Freud, let Jung play Psychoanalysis too.
Kiss and make up, kids.
28.1.08
27.1.08
I had an alarm clock for screw up & I wouldn't give it up, until I did & then I was like 'Where's my alarm clock for screw up?' & I couldn't find it & I asked an old lady who was passing by & she said 'Maybe you left it somewhere' & I said 'Oh, shut up, what do you know!' & she said 'Everything' & I said 'Ok, I'll go get you your glass of water and place it by the nightstand before you go to sleep, gramma.' & she said 'Don't forget to live a little bit while you're at it, dear.' & I said 'Sure, nana, I'll get right on that!' & then I found my alarm clock & I didn't need anything else & that was pretty much the end of the story.
Silly, silly story, gramma.
You're thirsty.
I'm careful.
And you'd think it should've been the other way around...
Silly, silly story, gramma.
You're thirsty.
I'm careful.
And you'd think it should've been the other way around...
11.11.07
She got her pencil back.
Yes, she did...
Pretend quite glamorously that everything she would write, she did feel.
These were her deep thoughts - script dictated by the lonesome director that was
her heart or her brain (she did not know how to tell them apart).
And everything else she knew not how to... or did, but to correspondent words conduct the most excruciating feeling...
she would drink them like watery soup.
Save them.
For a brighter day.
While waiting, her rational prayer did wish for black to be black, but grey was, indeed, the last colour available...
Yes, she did...
Pretend quite glamorously that everything she would write, she did feel.
These were her deep thoughts - script dictated by the lonesome director that was
her heart or her brain (she did not know how to tell them apart).
And everything else she knew not how to... or did, but to correspondent words conduct the most excruciating feeling...
she would drink them like watery soup.
Save them.
For a brighter day.
While waiting, her rational prayer did wish for black to be black, but grey was, indeed, the last colour available...
Colors don't match.
'Brighter' they are.
'Darker!' she said.
Then he opened the window and gently howled 'I would like to give YOU something...'
And she hopped down the stairs
whistling 'If you start me up, If you start me up I'll never stop'
while collecting what she had (first place) given and would
She knew not how to whistle.
'Brighter' they are.
'Darker!' she said.
Then he opened the window and gently howled 'I would like to give YOU something...'
And she hopped down the stairs
whistling 'If you start me up, If you start me up I'll never stop'
while collecting what she had (first place) given and would
never
regain, as it wasn't her's to begin with.She knew not how to whistle.
14.3.07
Plataforma____________________Os passos que desenhava nela tão pequenos em chão percorrido. Facilmente despercebidos (passavam) ao olhar propositada e pretensiosamente enfeitado pelos restantes futuro-passageiros com um brilho de despreocupação, movendo-se (não obstante) à contraditória velocidade da luz - rotina degenerada em entretenimento. Os pensamentos contagiando com a sua euforia as mãos que disfarçadamente desarrumavam o conteúdo (por si só já pouco não caótico na sua disposição) da mochila, mala, carteira, bolso, ar... _______________________Os pés que desenhavam os passos inexistentes para aquele comum modo-de-olhar humano seguidos num movimento ascendente pelas calças engomadas em tom de perfeição e de castanho escuro também, o casaco pousado nos ombros numa contra-moda de sobriedade, a pele que se deixava vislumbrar nos intervalos de nudez socialmente aceitável - mãos, pescoço, cara - quase translúcida na sua total falta de transparência que em dureza lhe negava a existência.
Ela sonhava um dia desalinhar-lhe o cabelo que adivinhava matematicamente
penteado debaixo do chapéu que queria pisar de redondo-achatado para
uma outra forma qualquer. Uma qualquer. Outra.
Desejava - não ela, mas a curiosidade que a provocava em silêncio - redesenhar
a linha estreita e inabalavelmente recta que mais que eixo era invólucro daquele
frágil mas indestrutível soldadinho de chumbo-peso-de-pena. Amputar-lhe
Ela sonhava um dia desalinhar-lhe o cabelo que adivinhava matematicamente
penteado debaixo do chapéu que queria pisar de redondo-achatado para
uma outra forma qualquer. Uma qualquer. Outra.
Desejava - não ela, mas a curiosidade que a provocava em silêncio - redesenhar
a linha estreita e inabalavelmente recta que mais que eixo era invólucro daquele
frágil mas indestrutível soldadinho de chumbo-peso-de-pena. Amputar-lhe
a linearidade. Dividir aquele ponto de fuga irrepreensível em pequenos cortes de vazio.
Inventar com eles pequenos abstractos no realismo que poderia jurar ligeiramente inquieto...
não fosse a cegueira que cobria
de quietude os passos de mais um
desconhecido...
20.2.07
10.12.06
16.11.06
6.11.06
5.11.06
Não queria deixar-me fugir a memória tua por entre as palavras que preciso de dizer escritas porque me rasga o ar que não respiro (por não conseguir esquecer-te nem por um bocadinho).
Esquecer-te agora para te lembrar amanhã e depois e quase sempre - até te ter outra vez a inventar memórias para eu guardar - - Oh, não me dês tempo para guardar nada! Se te gravo fora de mim, temo que desapareças de todos os lugares onde te possa voltar a encontrar, como se cuspisse sonambulamente nos planos irreverentes de um destino qualquer. Não vou sonhar com linhas que te continuem numa página folheada da minha história, não te rasgo. nem escrevo. Sei agora que não te pinto como te quero pintar, que não te faço como foste feito - mesmo que te imagine perfeito -, que mais despidas que uma folha em branco são as palavras que desenho porque preciso de apagar, porque não me acalmam a vontade de te perder da lembrança antes que me perca a mim numa esperança sempre e nunca demasiado pueril. Patético como te adivinhei em cada cheiro que encontrei no caminho de regresso que fiz quase sem dar conta, ainda a tua simpática preocupação a carregar-me no colo e eu a perceber o tanto que não me importava com isso ao mesmo tempo que lamentava a expressão cor-de-parede-que-as-emoções-não-atravessam que me enfeitara o rosto naquele fim de manhã. Deveria ter-te sorrido a ti e não ao chão sobre o qual me fizeste flutuar (mas não muito). Não me lembro se agradeci a mão gentil que pousaste sobre a minha testa, a serenidade a delinear-te os movimentos - mas uma inquietude quase infantil a soltar-te palavras avulsas e (podia jurar que) desnecessárias. Não chegaste a dizer que ia ficar tudo bem - mas eu dei-te a mão confiante, ainda que por detrás dos olhos sérios e tom de anúncio-de-chuva. Antes de te deixar fiz uma pergunta para a qual não precisava de resposta (não, nem por isso), só porque queria ouvir-te dizer qualquer coisa, pousar suavemente os meus olhos nos teus e rezar para que o tempo fosse mesmo muito relativo - talvez inexistente. Agora que me lembro, nem estava com muita vontade de sair de casa naquele dia. E mesmo assim... quando me olhaste foi como se estivesse bonita.
Esquecer-te agora para te lembrar amanhã e depois e quase sempre - até te ter outra vez a inventar memórias para eu guardar - - Oh, não me dês tempo para guardar nada! Se te gravo fora de mim, temo que desapareças de todos os lugares onde te possa voltar a encontrar, como se cuspisse sonambulamente nos planos irreverentes de um destino qualquer. Não vou sonhar com linhas que te continuem numa página folheada da minha história, não te rasgo. nem escrevo. Sei agora que não te pinto como te quero pintar, que não te faço como foste feito - mesmo que te imagine perfeito -, que mais despidas que uma folha em branco são as palavras que desenho porque preciso de apagar, porque não me acalmam a vontade de te perder da lembrança antes que me perca a mim numa esperança sempre e nunca demasiado pueril. Patético como te adivinhei em cada cheiro que encontrei no caminho de regresso que fiz quase sem dar conta, ainda a tua simpática preocupação a carregar-me no colo e eu a perceber o tanto que não me importava com isso ao mesmo tempo que lamentava a expressão cor-de-parede-que-as-emoções-não-atravessam que me enfeitara o rosto naquele fim de manhã. Deveria ter-te sorrido a ti e não ao chão sobre o qual me fizeste flutuar (mas não muito). Não me lembro se agradeci a mão gentil que pousaste sobre a minha testa, a serenidade a delinear-te os movimentos - mas uma inquietude quase infantil a soltar-te palavras avulsas e (podia jurar que) desnecessárias. Não chegaste a dizer que ia ficar tudo bem - mas eu dei-te a mão confiante, ainda que por detrás dos olhos sérios e tom de anúncio-de-chuva. Antes de te deixar fiz uma pergunta para a qual não precisava de resposta (não, nem por isso), só porque queria ouvir-te dizer qualquer coisa, pousar suavemente os meus olhos nos teus e rezar para que o tempo fosse mesmo muito relativo - talvez inexistente. Agora que me lembro, nem estava com muita vontade de sair de casa naquele dia. E mesmo assim... quando me olhaste foi como se estivesse bonita.
23.10.06
Beautiful.
That's how I see you.
(it's the way you are too.)
I need not look at you when I want to see you
Or notice that you may be looking back (at me).
I almost despise your not-that-curious stare,
no reason other than the fact that you see nothing at all to justify it.
But beautiful - you are.
Pretty.
And all I want to do is look at you (without looking).
Just for a moment.
That static exchange of seconds that allows you to be the perfect little white canvas I can paint my own version of you on.
I can taste your sweet-sour presence a few miles away (so close)
I do not adore it.
Misunderstand me not.
I see the flaws and cuts and drops of golden poverty dancing around you.
But you do not wish to be saved (and I wish it too much, but not enough...)
Sometimes
In my redundant silence I crave for the will to whisper in your made-of-tissue-conscience just how incredibly beautiful you are from where I'm standing.
But you're just a painting.
A dead, hopeless, beautiful painting.
That moves without ever leaving the same place...
That's how I see you.
(it's the way you are too.)
I need not look at you when I want to see you
Or notice that you may be looking back (at me).
I almost despise your not-that-curious stare,
no reason other than the fact that you see nothing at all to justify it.
But beautiful - you are.
Pretty.
And all I want to do is look at you (without looking).
Just for a moment.
That static exchange of seconds that allows you to be the perfect little white canvas I can paint my own version of you on.
I can taste your sweet-sour presence a few miles away (so close)
I do not adore it.
Misunderstand me not.
I see the flaws and cuts and drops of golden poverty dancing around you.
But you do not wish to be saved (and I wish it too much, but not enough...)
Sometimes
In my redundant silence I crave for the will to whisper in your made-of-tissue-conscience just how incredibly beautiful you are from where I'm standing.
But you're just a painting.
A dead, hopeless, beautiful painting.
That moves without ever leaving the same place...
17.10.06
Tão pequenina...
Feita quase à medida da palma da mão dele.
E sentava-se-lhe bem perto do polegar,
baloiçando ao ritmo do vento...
(o mesmo vento)
que desenlaçava nós no seu cabelo
e futuros nas linhas da palma
daquela mão
(que era)
Tão grande...
que falhava sempre em ampará-la
(pequenina)
cada vez que lhe descia por entre os dedos...
Não para lhe fugir.
Não para se encontrar.
Apenas porque era tão pequenina
que queria abraçar o mundo
(com força)
até ele ficar tão grande
como a sua pequenez.
*
Ela era pequenina.
Tão pequenina...
que quando quis crescer
Não chegava à maçaneta da porta
(em forma de uma palma da mão tão grande...
que não havia
nas suas linhas espaço para um futuro...)
que dava para a palavra amor
(de tamanho demasiado gigantesco
para que coubesse nela
qualquer outra coisa)
12.10.06
Uma flor. De papel. Preto.
Estás a ver a letra?
Um torrãozinho de açúcar. Doce - (Previsível)
O cigarro a descortinar menos uns minutos de vida. Mas vamos todos morrer mais tarde ou mais cedo.
O relógio atrasado. Vais perder o comboio.
Não te rias.
Um caracol a escorregar-te para o ombro. Despenteado.
Hoje desististe de mim - sem saber.
Mas eu não aprendi ainda a desistir de ti.
Inteligência. Artificial. Shiuuu...
Fica só entre nós, está bem?
O quê?
Que olhei p'ra ti hoje...
Disseste alguma coisa?
Nada. Silêncio. Ponto. Pausa.
Se não te tivesse como amigo nem sei como seria capaz de me enganar tão bem e adormecer pensando que amanhã vai ficar tudo bem.
Cedo. (Para créditos finais)
Atrevo-me a dizer que me enganei redondamente outra vez.
Mas é cedo ainda.
Sono...
Já não sonho há muito.
Nem acordada.
Em vez disso durmo o tempo-inteiro-todo-o-tempo.
Nem sinto quando os pés se descosem do chão e os olhos se colam ao vazio.
Nem ouço os pensamentos a fugir para longe de mim e de quem me pensa perto.
Nem vejo as palavras que sopras para a frente (e engoles para trás) e cospes de novo para todo o lado...
Percebo bem que não percebo nada quando me perguntas "Percebeste?"
Esqueci-me de perceber. (Desculpa)
Queria perceber mais... perceber lá em cima nas nuvens.
Não me perco por mal. Não quero (muito) que me encontres.
Eu consigo sozinha...
(Mas não consigo)
(Mas também sei que se não conseguir, ninguém o pode fazer por mim)
(Mas ainda desconfio que estou demasiado cansada para o concluir)
Olá. Tudo bem? Tudo. E contigo? Também. - Inauguração do novo paradigma comunicacional
Vá... vamos dormir, que ser já cansa.
Estás a ver a letra?
Um torrãozinho de açúcar. Doce - (Previsível)
O cigarro a descortinar menos uns minutos de vida. Mas vamos todos morrer mais tarde ou mais cedo.
O relógio atrasado. Vais perder o comboio.
Não te rias.
Um caracol a escorregar-te para o ombro. Despenteado.
Hoje desististe de mim - sem saber.
Mas eu não aprendi ainda a desistir de ti.
Inteligência. Artificial. Shiuuu...
Fica só entre nós, está bem?
O quê?
Que olhei p'ra ti hoje...
Disseste alguma coisa?
Nada. Silêncio. Ponto. Pausa.
Se não te tivesse como amigo nem sei como seria capaz de me enganar tão bem e adormecer pensando que amanhã vai ficar tudo bem.
Cedo. (Para créditos finais)
Atrevo-me a dizer que me enganei redondamente outra vez.
Mas é cedo ainda.
Sono...
Já não sonho há muito.
Nem acordada.
Em vez disso durmo o tempo-inteiro-todo-o-tempo.
Nem sinto quando os pés se descosem do chão e os olhos se colam ao vazio.
Nem ouço os pensamentos a fugir para longe de mim e de quem me pensa perto.
Nem vejo as palavras que sopras para a frente (e engoles para trás) e cospes de novo para todo o lado...
Percebo bem que não percebo nada quando me perguntas "Percebeste?"
Esqueci-me de perceber. (Desculpa)
Queria perceber mais... perceber lá em cima nas nuvens.
Não me perco por mal. Não quero (muito) que me encontres.
Eu consigo sozinha...
(Mas não consigo)
(Mas também sei que se não conseguir, ninguém o pode fazer por mim)
(Mas ainda desconfio que estou demasiado cansada para o concluir)
Olá. Tudo bem? Tudo. E contigo? Também. - Inauguração do novo paradigma comunicacional
Vá... vamos dormir, que ser já cansa.
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