Quero ficar mais um bocadinho naquela sala escura a ver o
Douro passar em frente à máquina de filmar do Oliveira.
1932.
E demorar naquela sala onde o silêncio é só a projecção
e o barulho contido da água a correr.
Até 2032.
E se os Maias tiverem razão e o mundo acabar mesmo
em 2012...
Desde que acabe sempre em dois e
eu fique a fazer companhia ao cinema,
está tudo bem.