7.12.07

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Date - 2012.

G
a
m
e

O
v
e
r
Her face was red, but oh, in all the wrong places.

11.11.07

She got her pencil back.
Yes, she did...
Pretend quite glamorously that everything she would write, she did feel.
These were her deep thoughts - script dictated by the lonesome director that was
her heart or her brain (she did not know how to tell them apart).
And everything else she knew not how to... or did, but to correspondent words conduct the most excruciating feeling...
she would drink them like watery soup.
Save them.
For a brighter day.
While waiting, her rational prayer did wish for black to be black, but grey was, indeed, the last colour available...
Colors don't match.

'Brighter' they are.
'Darker!' she said.

Then he opened the window and gently howled 'I would like to give YOU something...'

And she hopped down the stairs
whistling 'If you start me up, If you start me up I'll never stop'
while collecting what she had (first place) given and would
never
regain, as it wasn't her's to begin with.



She knew not how to whistle.

14.3.07

Plataforma____________________Os passos que desenhava nela tão pequenos em chão percorrido. Facilmente despercebidos (passavam) ao olhar propositada e pretensiosamente enfeitado pelos restantes futuro-passageiros com um brilho de despreocupação, movendo-se (não obstante) à contraditória velocidade da luz - rotina degenerada em entretenimento. Os pensamentos contagiando com a sua euforia as mãos que disfarçadamente desarrumavam o conteúdo (por si só já pouco não caótico na sua disposição) da mochila, mala, carteira, bolso, ar... _______________________Os pés que desenhavam os passos inexistentes para aquele comum modo-de-olhar humano seguidos num movimento ascendente pelas calças engomadas em tom de perfeição e de castanho escuro também, o casaco pousado nos ombros numa contra-moda de sobriedade, a pele que se deixava vislumbrar nos intervalos de nudez socialmente aceitável - mãos, pescoço, cara - quase translúcida na sua total falta de transparência que em dureza lhe negava a existência.

Ela sonhava um dia desalinhar-lhe o cabelo que adivinhava matematicamente
penteado debaixo do chapéu que queria pisar de redondo-achatado para
uma outra forma qualquer. Uma qualquer. Outra.

Desejava - não ela, mas a curiosidade que a provocava em silêncio - redesenhar
a linha estreita e inabalavelmente recta que mais que eixo era invólucro daquele
frágil mas indestrutível soldadinho de chumbo-peso-de-pena. Amputar-lhe
a linearidade. Dividir aquele ponto de fuga irrepreensível em pequenos cortes de vazio.
Inventar com eles pequenos abstractos no realismo que poderia jurar ligeiramente inquieto...
não fosse a cegueira que cobria
de quietude os passos de mais um
desconhecido...

20.2.07

Masquerade!

Paper faces on parade . . .

Masquerade!

Hide your face, so the world will never find you . . .